terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tangará


O tangará é uma ave passeriforme da família Pipridae. Também conhecido como tangará-dançarino. O nome tangará supostamente deriva do tupi ata, andar; e carã, em volta; sendo correspondente ao vocábulo castelhano saltarin.

Características

Possui cerca de 13cm e apresenta forte dimorfismo sexual. Os machos têm plumagem azul-celeste, cauda preta com duas penas centrais mais longas que as outras e, no alto da cabeça, uma brilhante coroa vermelha. Os mais jovens são verde-oliva, diferindo das fêmeas pela coroa vermelha que nasce antes da mudança das plumas no restante do corpo, só atingem a plumagem adulta com dois anos de idade.
As fêmeas são verde-escuras, cauda mais longa que a dos machos, o que as torna ligeiramente maiores que estes. São, também, mais silenciosas.

Alimentação

O tangará é onívoro, alimentando-se de bagas e pequenos artrópodes.

Reprodução

As fêmeas têm o seu próprio território ao redor do ninho, onde constroem uma cestinha rala numa forquilha bem alta, utilizando-se de teias de aranha para colar o material da construção. Deposita dois ovos de fundo pardacendo com desenho mais escuro. A incubação dos ovos é feita pelas fêmeas, durante 18 dias; e os filhotes abandonam o ninho após 20 dias, passando a se alimentar e defender sozinhos. O sistema de acasalamento é poligínico, em que machos (2-6) se agregam em locais tradicionais ou leks, para fazerem exposições cooperativas no sub-bosque, onde existe uma hierarquia linear de domínio que pode persistir por anos. O macho dominante do grupo se comporta como um sentinela no alto de um poleiro, na tentativa de atrair fêmeas para a corte (Foster, 1981).

Hábitos

Entre os seus principais hábitos, está a típica dança pré-nupcial, onde os machos se revelam verdadeiros acrobatas, enfileirando-se vários deles num galho e exibindo-se ante a fêmea, um de cada vez. Depois de executarem o rito, cada um volta ao fim da fila e espera a vez de exibir-se novamente.

Distribuição Geográfica

Habita as matas densas do sul da Bahia, do sudeste e sul do Brasil, do Paraguai e nordeste da Argentina (Província de Missiones).

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Tyranni
Parvordem: Tyrannida
Família: Pipridae
 Rafinesque, 1815
Subfamília: Ilicurinae
 Prum, 1992
Espécie: C. caudata
Nome Científico
Chiroxiphia caudata
(Shaw & Nodder, 1793)
Nome em Inglês
Swallow-tailed Manakin

Saíra-sete-cores


Saíra-sete-cores

A saíra-sete-cores é uma ave passeriforme da família Thraupidae. Também conhecida como Saíra-de-bando.

Características

Mede cerca de 13,5 cm de comprimento e pesa 18g. A fêmea é mais pálida e ao imaturo falta a cor viva do uropígio.


Alimentação

Frugívoro, aprecia os frutos de palmeiras, goiaba, mamão, ameixa e caju. Alimenta-se também de insetos.

Reprodução

Atinge a maturidade sexual aos 12 meses. Faz um ninho tipo tigela, onde põe geralmente de 2 a 4 ovos, tendo de 2 a 3 ninhadas por estação. Os filhotes nascem após 15-17 dias.

Hábitos

Pode ser encontrada em todos os estratos da floresta atlântica e nas matas baixas do litoral, onde é muito frequente.

Distribuição Geográfica

Espécie bastante comum no sudeste brasileiro. Ocorre da Bahia e Minas Gerais ao Rio Grande do Sul.

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Thraupidae
 Cabanis, 1847
Espécie: T. seledon
Nome Científico
Tangara seledon
(Statius Muller, 1776)
Nome em Inglês
Green-headed Tanager


Epargyreus clarus clarus (Cramer, 1775)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Gaturamo-bandeira





O gaturamo-bandeira é uma ave passeriforme da família fringillidae. Esta ave é conhecida por possuir as cores da bandeira brasileira, o que lhe valeu o apelido de bandeirinha. Também são conhecidas pelos nomes de bonito-do-campo, canário-assobio(SC), gaturamo-bandeira, gaturamo-bandeirinha, gaturamo-filó, gaturamo-verde e bonito-terezinha (RJ).

Características

Mede cerca de 10 centimetros e pesa 13 gramas. Os machos de tais aves têm as cabeças, gargantas e pescoço verdes, dorso, boa parte das asas e uropígio azuis, ventre amarelo dourado, enquanto as fêmeas diferem pela barriga esverdeada, uma mancha azul triangular somente na nuca, asas totalmente verdes.

Alimentação

Frutinhas da mata, pequenas larvas, folhas e também néctar. Aprecia a erva-de-passarinho, planta frequente nas cidades.

Reprodução

O ninho é redondo e bem escondido dentro de bromélias, no penacho dos coqueiros ou na barba-de-velho. Macho e fêmea trabalham juntos para construir o ninho. Põe de 2 a 3 ovos, sendo o período de incubação de 17 dias.

Hábitos

Seu canto é fraco, vocaliza constantemente e possui um canto repetitivo.

Distribuição Geográfica

Ocorre da Bahia e Minas ao Rio Grande do Sul e Paraguai.

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
SubOrdem: Passeri
Parvordem: Passerida
Família: Fringillidae
 Leach, 1820
Espécie: C. cyanea
Nome Científico
Chlorophonia cyanea
(Thunberg, 1822)
Nome em Inglês
Blue-naped Chlorophonia

Surucuá-de-barriga-vermelha



Surucuá-de-barriga-vermelha

O surucuá-de-barriga-vermelha é uma ave trogoniforme da família Trogonidae. Também são conhecidas pelos nomes de dorminhoco, maria-teresa (Maranhão/Região dos Cocais), peito-de-moça e perua-choca.

Características

Tais aves chegam a medir até 25 cm de comprimento, sendo que os machos possuem o alto da cabeça azul, pálpebras amarelas, dorso verde, cauda negra com faixas longitudinais brancas, enquanto as fêmeas têm o alto da cabeça e o pescoço cinzentos.

Alimentação

Pousa nos galhos horizontais e cipós transversais, sob a copa. Desses pontos de pouso observa o entorno, procurando lagartas nas folhas, cigarras, besouros e aranhas durante muito tempo (daí o nome dorminhoco). Complementam a alimentação com frutinhos pequenos, em especial da embaúba. Nos dois casos, apanham o alimento em vôo direto, ficando sob a presa ou fruto.

Reprodução

Fazem os ninhos nos cupinzeiros arborícolas, cavando um túnel e uma câmara interna. Como no caso das outras aves que usam essa estrutura, o cupinzeiro está ativo e os cupins simplesmente fecham as passagens danificadas pela ave, sem perturbá-la.

Hábitos

Vivem nos diversos ambientes florestados. Aparece, ocasionalmente, nos capões de cerrado. No entanto, é mais comum nas matas ciliares,bem como ao longo dos corixos maiores, nos cambarazais e cerradões.

Distribuição Geográfica

Ocorre nos estados do Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Sergipe e Tocantins.

Classificação Científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Trogoniformes
Família: Trogonidae
 Lesson, 1828
Espécie: T. curucui
Nome Científico
Trogon curucui
Linnaeus, 1766
Nome em Inglês
Blue-crowned Trogon

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Pteronymia alcmena (Godman & Salvin, 1877)










Borboleta de porte pequeno porte que habita orlas de floresta do Sudeste brasileiro.

Registro da lagarta se alimentando de plantas da Família Solanaceae.

Adultos sem dimorfismo sexual acentuado.

Imagos com dieta de néctar.

Agraulis vanillae insularis (Maynard, 1889)












Esta especie de borboleta habita desde a Argentina ate New Jersey e Iowa, nos EUA. A lagarta alimenta-se somente das folhas do maracuja. Ja o inseto adulto tem preferencia por Lantana, Pentas, Titonias. 

Marpesia petreus







Marpesia petreus (Cramer, 1776)

Família: Ninfalídeos

Particularidades: Caracterizada pelas asas de contorno irregular, incomum e longas caudas escuras. 

Plantas Hospedeiras: Diversas moráceas, como a jaqueira e a figueira.

Habitat: Em todas as regiões.