segunda-feira, 28 de março de 2011

Parides ascanius (Crammer, 1775)




Parides ascanius (Crammer, 1775)


Inseto brasileiro na lista de ameaçados de extinção. Seu habitat se restringe apenas a certos tipos de restinga pantanosa entre o litoral de Campos e o de Mangaratiba, regiões que vêm sendo drenadas e colonizadas pelo homem. Ocorre na reserva de Poço das Antas, área protegida, o que talvez evite o total desaparecimento desta bela espécie de borboleta.
Seu vôo, pela manhã e à tarde, é lento e gracioso, sobre a vegetação arbustiva, à procura do néctar de diversas flores, tais como o cambará (Lantana camara) e o gervão. Embora grande e vistosa com rubras manchas em suas asas, a borboleta é evitada por predadores como os pássaros, que a distinguem como impalatável.  Isto ocorre, porque a espécie assimila um veneno da única planta-alimento de suas lagartas, Aristolochia macroura.
As fêmeas, que podem viver até três semanas, colocam seus ovos isoladamente, às vezes sob a folha da Aristolochia, ou perto da mesma, em galhos secos ou outros suportes.
Os ovos são parasitados por pequenas vespas, o que limita a população do inseto e mantém o equilíbrio necessário entre a lagarta, 60mm, e o hospedeiro vegetal.
A crisálida, 30mm, imita um galho seco. 

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