segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Caruncho







Caruncho, gorgulho, ou carcoma é a designação comum aos insetos que perfuram sobretudo madeira, cereais e feijão armazenado, reduzindo-os a pó. Em sua maioria, os carunchos são xilófagos. Os carunchos são insetos coleópteros pentâmeros pertencentes à super-família Curculionoidea ou Chrysomeloidea.
A madeira de cedro (criptoméria) é imune ao caruncho.

Algumas espécies brasileiras
  • Caruncho-do-café, Araecerus fasciculatus
  • Caruncho-do-feijoeiro, Zabrotes subfasciatus
  • Bicho do fumo, Lasioderma serricorne
  • Caruncho-da-farinha de trigo, Sitophilus granariu

Porco da Índia




  • NOME COMUM: Preá ou porquinho da índia
  • NOME CIENTÍFICO: Cavia aperea
  • ORDEM: Rodentia
  • NOME EM INGLÊS: guinea pigs
  • FAMÍLIA: Cavidae
  • GÊNERO: Cavia
  • ESPÉCIE: Cavia porcellus
    Cavia aperea
    Cavia cobaio
  • PESO AO NASCER: 75 a 100 gramas
  • TAMANHO: de 25 a 30 cm quando adultos.
  • PESO ADULTO: variando entre 800 g e 1,5 Kg.
  • ORIGEM: regiões sul e sudeste do Brasil, Argentina e Paraguai.
  • HÁBITOS: basicamente noturnos.


História

Apesar do seu nome comum, o porquinho-da-Índia não é suíno, nem tampouco indiano. O nome deve-se ao fato de originalmente provirem das chamadas "Índias Ocidentais", onde alguns povos ameríndios, no período da colonização, os criavam para deles se alimentarem.
Os europeus tomaram contacto com o animal desde o século XVI, ao atingirem os domínios do Império Inca. O animal era denominado pelos indígenas como "Cuí", por causa dos gritos curtos que emite, tendo-o adotado como mascote.
Ao chegarem à Espanha, os porquinhos-da-índia tornaram-se moda, vindo a espalhar-se por toda a Europa como animais de estimação.
Com relação ao seu nome em língua inglesa, "guinea pig", existem duas teorias:
  • a de que as embarcações inglesas por fazerem escala na costa da Guiné, deram às pessoas a ideia de que os animais eram originários daquela região (e não da costa pacífica sul-americana); e
  • ao preço cobrado pelos marinheiros ingleses pelos animais, um guinéu, moeda de ouro utilizada à época.
Desde o século XIX estes roedores vem sendo utilizados em estudos experimentais de laboratório, por isso são também conhecidos pelo nome de cobaias, termo que, por vezes, também é utilizado para designar os hamsters.


Características

Os porquinhos-da-Índia vivem de quatro a oito anos e podem reproduzir-se ao longo de todo o ano, gerando dois a cinco filhotes por ninhada. Para o primeiro acasalamento, recomenda-se que o macho tenha de três a quatro meses e as fêmeas de três a sete meses (jamais depois de sete meses). O período de gestação é de 59 a 72 dias, sendo a média de 62 dias. O tamanho dos filhotes, ao nascer, é de 7,62 cm. A idade ideal para o desmame é de 3 semanas.
Os machos chegam a pesar entre 1 kg e 1,2 kg e a medir 25 cm quando adultos. Já as fêmeas são mais leves, com aproximadamente 20 cm de comprimento e com entre 800 e 900 g de peso.
São vivazes e dóceis, raramente mordendo, a menos que se sintam ameaçados. Adaptam-se bem ao cativeiro e são alimentados com ração de coelho peletizada, feno ou capim, legumes (exceto alface, que pode causar-lhe diarréia) e frutas frescas. Recomenda-se a introdução do brócolis e da couve-flor na sua alimentação, por causa da quantidade devitamina C que oferecem. Alimentos novos para o animal devem ser-lhe apresentados aos poucos, uma de cada vez, observando-se a reação.


Alojamento

Muito rústico, este animal adapta-se facilmente a qualquer ambiente, exigindo apenas um local bem seco e que receba luz do sol directa durante uma boa parte do dia. Não requer quaisquer instalações especiais ou técnicas difíceis de manutenção. Basta um espaço onde possa organizar a sua rotina diária composta de passeios e brincadeiras além da higiene própria. Alguns criadores recomendam, para um casal, um espaço de cerca de 3200 cm² sem tecto e com uma vedação baixa. Para melhorar o conforto disponibilize uma casinha para que se possam resguardar do frio. Tenha sempre em atenção a exposição perigosa a eventuais predadores como gatos, cães e ratos.


Raças

Os porquinhos-da-índia apresentam uma grande variedade de cores e padrões, a saber:
  • Abissínio
  • Pêlo curto
  • Coroado
  • US-Teddy e Rex
  • CH-Teddy
  • Peruano e Angorá
  • Shelties e Coronet
  • Texel e Merino
  • Alpaca e Mohair


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Liberdade

Liberdade é poder sorrir para  mundo se nenhuma culpa. É poder gritar bem alto no meio da rua sem nenhuma vergonha: "- Eu te amo!". É respeitar o ar da natureza, chorar quando der vontade, sorrir de felicidade. Liberdade é quando na noite de luar você conta as estrelas até não querer mais dormir  e com a consciência limpa acorda com bom humor. É sorrir dos nossos fracassos. Liberdade é tudo aquilo que se faz com o coração, com felicidade, com a mente a acima de tudo com Deus.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Joaninha de sete pontos vermelho









Ordem: Coleoptera.
Nome Científico: Coccinella 7-punctata.
Tamanho: 9 mm.
Hábitat: Em todo o lugar. 


São insetos comuns de jardim, visto que são predadores vorazes de outros insetos. Vendidos como agente de controle biológico por empresas fornecedoras de produtos para jardins, por serem muito eficazes. Na sua maioria , são vermelho, alaranjados ou amarelos com pontos pretos. Quando manipulados ou atacados por predadores, expelem um fluido de cheiro forte. As larvas são tão voraveis quanto os adultos. Dormem todo o inverno, em grandes enxames, sob a casca de árvores e cama de folhas para se manterem aquecidos. 


"Mudança de vida" _ A joaninha passa por quatro fases: começa como ovo, nasce em forma de larva, que se alimenta e cresce até virar pupa. Dentro da pupa, forma-se o inseto adulto.
As joaninhas são insetos pequenos e coloridos, muito admirados por sua beleza e, em muitas culturas, símbolos de boa sorte e fartura. Esses simpáticos insetos pertencem à ordem Coleóptera, assim como os besouros, e à famíliaCoccinellidae, para a qual já foram descritas mais de 5.000 espécies.

Os insetos da ordem Coleóptera possuem dois pares de asas. Um par é fino e membranoso e encontra-se sob o outro par de asas, chamadas de élitros, que são duras e resistentes. Os élitros da maioria das espécies de joaninhas possuem cores vibrantes, como amarelo, laranja e vermelho, com pequenos pontos pretos. Porém, algumas apresentam uma coloração escura e uniforme.

Estes insetos medem entre 0,3 mm e 10 mm de comprimento e possuem um par de antenas com função sensorial. As antenas são utilizadas na procura de alimentos, para localização espacial, procura por parceiros reprodutivos, entre outras funções. Para manter as antenas limpas, as joaninhas as esfregam com o primeiro par de patas, e, desta forma, removem resíduos que podem interferir em sua sensibilidade.


Como se protegem

As joaninhas se alimentam de pequenos insetos, ácaros, pólen e néctar. Apenas duas espécies se alimentam de tecidos vegetais. Por sua vez, as joaninhas são predadas por insetos maiores, algumas espécies de pássaros e anfíbios. 

Para se proteger, elas contam com algumas estratégias. A coloração vibrante pode atuar como uma forma de aviso ao predador sobre a sua impalatabilidade, ou seja, seu gosto ruim, ou sobre a sua toxicidade, evitando que o predador a ataque. Outra forma de defesa utilizada por algumas espécies é o comportamento de deitar-se com o abdome para cima, seguido da liberação de um líquido com odor desagradável. Dessa forma, a joaninha finge-se de morta e esquiva-se da atenção de seu predador.


Controle biológico de pulgões

Os afídeos, popularmente conhecidos como pulgões, são insetos pertencentes à ordem Hemyptera e parasitam diversas espécies vegetais. Os pulgões possuem um aparelho bucal do tipo sugador, com o qual perfuram os tecidos vegetais, alcançado seus vasos condutores e sugando sua seiva. São considerados pragas agrícolas e podem causar sérios prejuízos às plantações.

As joaninhas são predadoras vorazes de pulgões, alimentando-se tanto da forma adulta quanto da larva. Uma única joaninha pode comer mais de 50 pulgões por dia. Por esse motivo, as joaninhas são freqüentemente utilizadas para realizar o controle biológico desta praga em áreas de cultivo agrícola. Com esse objetivo, centenas de joaninhas são introduzidas na plantação para que, ao se alimentarem dos pulgões, livrem as plantas desse parasita.

Essa estratégia é interessante, pois evita o uso de inseticidas químicos, que podem ser tóxicos para o ambiente e para o homem. Porém, deve ser realizada com cautela e com base no conhecimento científico, uma vez que, caso seja introduzida uma espécie exótica, ou seja, que não ocorre naturalmente no local, corre-se o risco de provocar um desequilíbrio ecológico. O resultado pode ser desastroso, ocasionando o desaparecimento das espécies de joaninha nativas e também levando à desequilíbrios na cadeia alimentar do ecossistema. 

Um caso famoso ocorreu nos Estados Unidos, quando uma espécie asiática foi introduzida em plantações para controlar os pulgões e, por falta de predadores, acabou por se reproduzir descontroladamente, transformando-se numa praga doméstica que infesta casas e jardins.


Reprodução

As joaninhas, assim como os demais insetos, são organismos dióicos, ou seja, existem fêmeas e machos. Em muitas espécies, machos e fêmeas são morfologicamente diferentes, podendo apresentar tanto tamanhos quanto cores diferentes. A esta diferença é dado o nome de dimorfismo sexual. A fecundação é interna e pode ocorrer diversas vezes ao ano.

Em cada ciclo reprodutivo, a fêmea pode colocar de 10 a mais de 1.000 ovos. Antes da postura, a joaninha procura um local adequado para a eclosão dos ovos, geralmente depositando-os de forma agrupada, sobre folhas ou caules de plantas, e próximos a fontes de alimento. Da sua eclosão até atingir a forma adulta, as joaninhas sofrem a chamada metamorfose completa, ou seja, passam pelos estágios de larva e pupa. Por isso, seu desenvolvimento é classificado como holometábolo (do grego holos, total, e metáboles, transformação).


Desenvolvimento

Após um período que varia entre 4 a 10 dias, as larvas eclodem e começam a se alimentar. Muitas vezes, o primeiro alimento é a casca de seu próprio ovo. O tempo de eclosão das larvas depende da espécie, mas também está relacionado à temperatura do ambiente, sendo menor em regiões de clima tropical, ou nas estações quentes do ano. As larvas em nada lembram as joaninhas adultas. São alongadas e apresentam uma coloração escura. 

Durante o seu crescimento, podem ocorrer de 4 a 7 mudas. As mudas, ou ecdises, são as trocas periódicas do exoesqueleto quitinoso que envolve o corpo dos artrópodes e que permite o seu crescimento.

Após um período que pode variar de uma semana até cerca de 20 dias, a larva se fixa a um substrato, geralmente caules ou folhas, e se transforma na pupa. A pupa é um estágio imóvel, no qual inúmeras transformações irão resultar no indivíduo adulto. Este estágio pode durar até cerca de 10 dias, dependendo da temperatura e da espécie.
Após este período, a parede da pupa se abre e, finalmente, emerge a forma adulta da joaninha. Assim que a joaninha sai da pupa, o seu exoesqueleto ainda é mole e vulnerável, por isso, ela permanece imóvel durante alguns minutos, até que ele endureça e ela possa voar. O tempo de vida de uma joaninha varia entre 3 até cerca de 9 meses.